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Machu Picchu: como chegar?

Machu Picchu: como chegar?

Cusco, Machu Picchu, Peru

Não vou ficar contando nada de Machu Picchu, afinal a cidade perdida dos incas nem é mais tão perdida assim, vai…

Direto ao ponto! As opções para acessar uma das ruínas mais lindas do planeta são várias e fiz um resuminho pra ajudar quem tá no começo da pesquisa:

Trem: esse é o método mais fácil e rápido… por isso com certeza não é o mais mais bonito, mas posso afirmar que é o mais confortável. Os trens saem de Ollantaytambo e você pode ir de van até a estação, fácil fácil mas não é tão próximo assim de Cusco. A maneira mais prática e barata usando esse meio de transporte é, na minha opinião, ‘casar’ a ida a Machu Picchu com o passeio ao Valle Sagrado. Como fazer? Agende o trem para depois das 6 da tarde saindo de Ollantaytambo, o passeio chega por lá por volta das 4 e você terá tempo de conhecer a cidade e se preparar para embarcar. Você perderia apenas uma parada do tour, Chinchero, que não tem nada demais mesmo… O tour ao Valle Sagrado passa po paisagens indispensáveis (indo por conta ou com tour) e vai a lugares até mais bonitos que MP em si, então juntar essas duas belezuras é um ideia que pode otimizar sua viagem.

trem

Crédito: Perurail 

Trilha Inca: o jeito mais antigo de se chegar as ruínas com certeza é esse. Você começará próximo de Cusco e irá caminhando, assim como os incas faziam, até a cidade perdida através do Valle Sagrado. Você irá seguindo o caminho que foi pavimentado com pedras (como uma das fotinhos do post), resquícios do império inca. É uma experiência única e demanda alguma preparação física (a altitude pega aos 4200m!). O detalhe importantíssimo: a trilha inca tem número restrito de 500 pessoas/dia, incluindo guias e auxiliares, por isso a antecedência em agendar o passeio é importante. Tem várias agências que facilitam isso pra você, já te garantindo a reserva mediante pagamento de parte dos custos. Você vai precisar agendar com meses de antecedência.

d trilha inca

Trilha Salkantay: a trilha mais difícil com certeza seria a mais bonita. O caminho passa por várias montanhas nevadas peruanas, inclusive Salkantay que tem mais de 6700 metros de altura. Ela chega a uma altitude cerca de 500 metros maior do que a inca, um dos pontos de atenção referente à dificuldade. Mesmo não tendo restrições de pessoas, é a trilha com paisagens mais inexploradas. Tem duração de 4 dias + 1 dia para conhecer as ruínas.

d salkantay

Caminhando a partir da Hidrelétrica: certamente a maneira mais barata! Saindo do terminal terrestre em Cusco, você deve pegar um ônibus até Santa Maria, uma viagem que deve durar umas 6 horas mais ou menos. Chegando no vilarejo é só pegar uma van em direção à hidrelétrica (ou Santa Teresa e depois hidrelétrica) que vai te levar, através de caminhos bem tortuosos (com direito a frio na barriga, rs), até o começo da caminhada. Chegando na hidrelétrica é fácil, é só seguir os trilhos do trem e ir contemplando as paisagens as margens do rio Urubamba, chegando a Águas Calientes depois de umas 2 ou 3 horas de caminhada.


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Trilha Inca Jungle: a opção mais esportiva. Com certeza escolhendo essa trilha de 3 dias você terá muitas aventuras. A ideia dela é a mesma da última, sendo essa parte da hidrelétrica o último dia. Corta-se o ônibus e a van, substituindo pelo downhill de bicicleta, caminhadas na floresta e piscinas de águas termais tudo isso no caminho entre Santa Maria e Santa Teresa. Tem até como opcional contratar um rafting e/ou tirolesas durante o percurso. Diferentemente das outras trilhas, essa garante hospedagem, não precisa acampar.

Bom, opções é o que não faltam. Eu confesso que fui de trem e hoje me arrependo um pouco (ai gente, eu tava sozinha e era bobinha no primeiro mochilão =) ). Morro de vontade de fazer uma das trilhas, só ainda não me decidi qual!

Qual a melhor opção?

About the author

Viciada em viajar, mas que sossegou - só um pouco - no Chile pra abrir um hostel. Já esteve em 9 países e mais de 100 cidades fora do Brasil. Não sabe nadar (mas sabe andar de bicicleta). É facilmente comprável com doces e bom café. E é mão de vaca (isso é um dado importante).

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