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Perrengues de viagem: Torres del Paine e os nossos causos molhados

Perrengues de viagem: Torres del Paine e os nossos causos molhados

Histórias de viagem, Torres del Paine

Ainda não contei nada sobre os meus infinitos perrengues de viagem em Torres del Paine ano passado, porque estou trabalhando em algo muito especial só pra essa história. Mas surgiu uma Blogagem Coletiva muito ‘inspiradora’ e resolvi contar meu causo, bora?

Torres del Paine é um dos lugares com tempo mais doido do mundo: chove, faz sol, frio, vento de mais de 100 km/h, granizo, neve… sim, tudo isso em menos de 6 horas (aconteceu comigo, tô te falando).

Um post mais que úmido pra vocês :)
Um post mais que úmido pra vocês 🙂

Como me preparei para TDP?

De verdade, me preparei bem pra caminhada de 4 dias dentro do parque. Era quase uma expert nos mapas, sabia as kilometragens, os detalhes dos acampamentos, fiz uma programação muito boa de comidas (não comi miojo todo dia, como a maioria faz – eca!), eu tava dedicadíssima a esse projeto e tava me sentindo confiante.

Sentia que dessa vez não teria mais histórias de perrengues de viagem.

Mas…

Pra começar bem (bem cheia de perrengues de viagem…)

Quem conhece o parque sabe, eta lugar grande. Mas pra quem não conhece, deixo o mapa aqui.

A minha ideia era fazer o W ao contrário, começando de Paine Grande e terminando nas famosíssimas Torres del Paine. Então, depois de pagar os mais de 100 reais de entrada na portaria, tomamos um ônibus até Pudeto, onde se toma um catamarã até o primeiro acampamento: Paine Grande.

Primeira estupidez: deixar todo o dinheiro comigo.

Paguei as entradas do parque e peguei o ônibus. Chegando em Pudeto, a espera de uma hora foi longa… e em algum momento eu resolvi procurar minha carteira.

Procurei.

Procurei.

Procurei.

Cheguei naquele ponto de desespero gigante que você já não acha nem um elefante na sua frente… E falei pro meu amigo que tava perrengando comigo: não acho a minha carteira, procura pra mim? (Com aquela cara de desespero infinito).

A cara de felizes 5 minutos antes do 'incidente'
A cara de felizes 5 minutos antes do ‘incidente’

20 minutos de desespero (tinha uns 1000 reais na carteira!) e passa um carro dos guarda parques. Me joguei na frente e pedi loucamente que passassem um rádio para a portaria: se a carteira não foi roubada, tava lá! E tava.

Momento ufa!

Momento dúvida: e aí, a gente vai lá buscar a carteira – e perde um dia de caminhada que estava com a comida contada – ou vai assim mesmo, com as moedas que contamos e dava pra pagar só os campings?

Bom, estávamos no meio do nada e na volta, obrigatoriamente, íamos passar pela portaria. Deixa a carteira lá por uns dias e na volta rola o resgate.

Aprendizado para evitar perrengues de viagem: divida o dinheiro! Não seja estúpid@ igual eu (e não tenha um mini heart atack).

Bom, mistério da carteira resolvido, vamos andar?

Expectativa:

4 dias de caminhada, cansar um pouco mais paisagens lindas.

Realidade:

3 dias molhados.

Chegamos a Paine Grande, armamos a barraca, comemos alguma coisa e saímos com uma mochila de ataque só pra ir até o Mirante do Glaciar Grey.

Alegres e contentes!

E aí, o clima, esse fdp…

Chove. Granizo.

Que legal, estamos em Torres del Paine #sqn
Que legal, estamos em Torres del Paine #sqn
Perrengues de viagem: Torres del Paine
Esse lago, acreditem, tem uma cor verde azulada inacreditável… mas o clima tirou até o brilho da paisagem. E lááá no fundo, tá o Glaciar Grey.

Voltamos molhados e gelados. (E as fotos saíram uma merda).

Perrengue na primeira noite em Torres del Paine

Banho quente, roupa limpa… vamos dormir que o dia seguinte vai ser de muita caminhada.

E chove A NOITE INTEIRA. E chove como em Torres del Paine: com ventos de mais de 100 km/hora. E quem dormiu?

A nossa barraca lutadora! Venceu os ventos patagônicos (mas molhou por dentro nos últimos dias)
A nossa barraca lutadora! Venceu os ventos patagônicos (mas molhou por dentro nos últimos dias)

A noite inteira pensando “que merda tô fazendo aqui, volto amanhã pra Puerto Natales!”.

E amanhece um dia maravilhoso… e as dúvidas foram dissolvidas pelo solzinho que apareceu no café da manhã.

Hiportermia, a gente tem também!

Dia lindo! Vamos andar?

30 minutos depois…

Dia nem tão lindo assim!

30 minutos depois…

Chovia por todos os lados e eu, que não sou o ser mais magro do mundo e ainda tinha uma mochila com uns 8 quilos, tava sentada no chão – molhado- pra não voar.

Parece coisa de filme de terror as vezes...
Parece coisa de filme de terror as vezes…

Cheguei morta no acampamento italiano, que não tinha nenhuma estrutura porque era de graça – ou seja – sem água quente.

Meio dia e eu com hipotermia. Vesti toda a roupa quente que tinha e fiquei, tremendo, dentro do saco de dormir por duas horas. Impossibilitada.

Quem foi a idiota que teve a ideia de ir pra esse fim de mundo – literalmente? Eu.

Passou… uma sopinha quente me recuperou os ânimos e uns chilenos me deram um ânimo para fazer a ‘perninha do meio’ do W: ir até o Valle del Francês. Feliz, alegre e contente – e com roupas molhadas – bora subir?

A paisagem? Maravilhosa! O clima? Adivinha?

Apreciando (?!) a paisagem!
Apreciando (?!) a paisagem!

Nevou! (E neve molha, pros desavisados).

Voltei toda fudida de frio de novo…

E o planejamento nem foi tão bom assim…

O terceiro dia era o mais pesado. O dia todo de caminhada com a mochila nas costas e um pouco mais de 20 kilômetros. Opa, já tamo aqui mesmo…

Em casa com toda a pcomida pra 4 dias no Parque (essa parte do planejamento foi boa!)
Em casa com toda a pcomida pra 4 dias no Parque (essa parte do planejamento foi boa!)

Rimos demais das desgraças e andamos bem. E resolvemos acampar no Acampamento Chileno, que iria nos poupar uma bela de uma subida no dia seguinte. E o atalho nos ferrou!

Essa parte eu não sabia (mas deveria ter imaginado): o atalho era pura subida. E uma chance pra você adivinhar o que aconteceu enquanto estávamos subindo (e pela primeira vez em toda a viagem a minha bota de caminhada estava seca!).

Perrengues de viagem: Torres del Paine
E adivinha? Tá vendo a mancha na foto?  É água (de novo e de novo)

Chegamos arrebentados no acampamento… Psicologica e fisicamente. E tinha mais um dia de sofrimento caminhada…

Pra terminar FODA!

Nem falo nada, só ficam as fotos da alegria do último dia!

Perrengues de viagem: Torres del Paine
E me diz se ver uma paisagem assim no último dia não é pra valer todos os perrengues de viagem e encher os olhos de lágrimas?
Eu: feliz e sem mãos! As mãos quentinhas com luva e dentro da jaqueta :)
Eu: feliz e sem mãos! As mãos quentinhas com luva e dentro da jaqueta 🙂
E a gente sobe e desce feliz com essa vista e esse clima <3
E a gente sobe e desce feliz com essa vista e esse clima <3

Perrengues de viagem: Torres del Paine

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About the author

Viciada em viajar, mas que sossegou - só um pouco - no Chile pra abrir um hostel. Já esteve em 9 países e mais de 100 cidades fora do Brasil. Não sabe nadar (mas sabe andar de bicicleta). É facilmente comprável com doces e bom café. E é mão de vaca (isso é um dado importante).

51 Comments

  1. Beneth Santana Torquato
    4 de junho de 2017 at 11:02
    Reply

    Caramba quanto perrengue de uma vez só! haha

    Passei por um parecido subido até o ponto mais alto do Marrocos. Foi teeenso. Mas no final sempre vale a pena, e tudo vira história e conteúdo pro blog. haha

    • Camila Lisboa
      8 de junho de 2017 at 18:05

      Depois a gente ri… =)

      O foda é que comprei passagem pra mesma época, agora pra 2017. Tomara que não tenha a mesma sorte ahahha

  2. Analy Reis
    14 de fevereiro de 2017 at 19:28
    Reply

    Meu Deus agora fiquei morrendo de medo de ir kkkkk
    Pretendia ir em outubro..o que você acha dessa época????

    • Camila Lisboa
      23 de fevereiro de 2017 at 15:46

      Ai,é questão de sorte! =/ Pode ser que sim… pode ser que não…. até em janeiro desse ano teve uma semana que choveu demais! É imprevisível!

  3. Analy Reis
    14 de fevereiro de 2017 at 19:27
    Reply

    Meu Deus agora fiquei morrendo de medo de ir kkkkk
    Pretendia ir em outubro..moquifo você acha dessa época????

  4. Edvander Araujo Nepomuceno
    1 de novembro de 2016 at 14:37
    Reply

    kkkkkkkkk Ri demais!!! Vou pra lá em fevereiro de 2017. Vou fazer o Circuito O. Espero que pelo menos alguns dias estejam quentes. De qualquer forma, vou preparado psicologicamente e com os equipamentos necessários para pegar muita chuva e frio.

    • Camila Lisboa
      3 de novembro de 2016 at 14:09

      hahaha não ri muito porque pode ser com vc =P

      Mas se prepara porque é um trekking que exige mais o psicologico do que o físico! Mas vale muito a pena!

  5. Michela
    22 de outubro de 2016 at 19:07
    Reply

    Ah Camila, até que valeu a pena, hehehehehe. As fotos do último dia estão lindas demais e ficou muita história para contar – até rendeu um post muito divertido (ri muito).

    • Camila Lisboa
      24 de outubro de 2016 at 12:17

      hahahahah rindo da desgraça alheia =P

  6. Renata Moura
    3 de outubro de 2016 at 22:44
    Reply

    Minha nossa! Ja estava dando agonia tanto perrengue. Kkkkkkkkkkk quero fazer este circuito em breve. Me divirto lendo suas postagens.
    Ainda bem que tudo valeu a pena, cada paisagem linda no final.

    • Camila Lisboa
      5 de outubro de 2016 at 20:54

      Quase chorei de emoção no final (chorei umas lagrimaszinhas sim, rs)… depois de tanto perrengue, alguma coisa boa tinha que sair, né? rs

  7. Daiti
    3 de outubro de 2016 at 18:28
    Reply

    Quando fiz o W, aconteceu exatamente o contrário: dias com sol pleno até chegar no Chileno. Acordei de madrugada pra pegar o nascer do sol nas Torres, e estava uma chuva desgraçada! Esperei umas 2h até a chuva diminuir, aí resolvi sair. Na subida após o acampamento Torres, começou a nevar – e nevou tanto, mas tanto, que não conseguia nem ver as marcações da trilha. Desisti e resolvi voltar. Pense numa frustração! Mas devo ir lá de novo ano que vem pra fazer o O. Dessa vez vai! Ah, parabéns pelo blog e pelo texto!

    • Camila Lisboa
      5 de outubro de 2016 at 20:56

      =D mas pensa, vc viu o glaciar grey.. o valle del frances, los cuernos…. eu spo vi as torres! hahaha.

      Mas também tô planejando voltar, mas dessa vez pra fazer o completo!

  8. Priscilla Rolim
    8 de julho de 2016 at 13:09
    Reply

    Menina, como eu me vi na sua posição lendo esse seu relato! Em alhuns momentos não pude deixar de rir, mas é assim mesmo, na hora é trágico, mas depois a gente ri do sufoco. Estou planejando visitar TDP em fevereiro do ano que vem com meu marido, que brinca com meus roteiros dizendo que é o “prisCILADA tour” kkkkk depois de ler fiquei pensando em desistir do sonho… Mas deve ser lindo mesmo assim… Acho que vou me meter nessa fria, literalmente! Será um verdadeiro teste do casamento! Kkkkk abraço, obrigada por compartilhar conosco sua viagem!

    • Camila Lisboa
      11 de julho de 2016 at 12:17

      Pode ter certeza que se sobrevive a TDP, o casamento vai durar muito! hahahaha =)

  9. Luis Felipe
    9 de junho de 2016 at 20:58
    Reply

    Bah, que função!!! Ainda bem que foi recompensada com essas belíssimas paisagens no último dia.

  10. Gabi Pizzato - Devaneios de Biela
    9 de junho de 2016 at 12:12
    Reply

    Me diverti com a sua forma de contar a histório. Experiência irada, so que não, kkk…
    E as fotos do último dia… valeu cada pedra de granizo na cabeça!
    Parabéns e desejos por viagens menos “perrengosas”, mas com muitas histórias para contar!
    Bj

    • Camila Lisboa
      13 de junho de 2016 at 17:03

      Valeu mesmo… tava em extase no último dia, até esqueci da bota molhada hahaha

  11. Guaciara
    8 de junho de 2016 at 23:20
    Reply

    Antes de tudo, vc tem a boca suja como eu, ri muito! Outra coisa, vc é bem aventureira, sei lá se tô véia, se são os filhos, mas não me imagino fazendo uma trilha dessa mais (e olha que já fiz trilha no PETAR de voltar molhada dos pés a cabeça e amei, rs). Apesar de tudo, achei muito lindo tudo, mesmo com chuva!

    • Camila Lisboa
      13 de junho de 2016 at 17:04

      Isso porque você não escutou os palavrões que eu tava gritando enquanto andava naquela maldita chuva.. huauaha… meu amigo, chileno, não entendia nada, mas acho que compreendia pela situação! rs

  12. Marcelo Oliveira de Souza
    2 de junho de 2016 at 18:59
    Reply

    Adorei seu relato Camila. Tbm já tive alguns perrengues em viagens, mas acho que não se comparam a estes seus. Quase fui a TPD ano passado para fazer o O, mas tive que desistir devido a dores no joelho após uma trilha em Itatiaia. Ainda pretendo ir a TPD e suas dicas de alugar barraca e saco de dormir foram excelentes! Vlw!

    • Camila Lisboa
      13 de junho de 2016 at 17:20

      Quero fazer a O também! E se tudo der certo, no fim desse próximo verão 🙂 (espero menos sofrimentos dessa vez, rs)

  13. Stephanie
    1 de junho de 2016 at 16:06
    Reply

    Eu sei que eu deveria comentar o perrengue mas estou meio em choque porque nunca fiz trilha e até estava pesquisando alguma legal no estado que eu moro (moro em Chicago, Illinois) mas tô achando que não tenho o perfil pra isso não…hahaha Acho que pra fazer algo assim eu ia ser igual a moça do Wild sabe? Carregando uma mochila com tanta coisa que mal ia conseguir andar…. Você faz muita trilha? Tem alguma dica pra quem quer começar mas só caminha na cidade? Beijão!!!

    • Camila Lisboa
      13 de junho de 2016 at 17:31

      Eu vejo esse filme e me pergunto: porque uma pessoa assim vai pra trilha? hahhhaa… de verdade que me deu agonia! Quanta coisa e quanto peso!

      Já fiz muita trilha pela América do Sul e adoro 🙂 E pra quem quer começar tem várias dicas! A primeira: menos é mais, não precisa levar muita coisa não… Mas acho que o essencial é começar por trilhas de um dia… começando com alguns kilômetros e depois sendo de dia completo. Assim, você vai se acostumando com a ideia 😉

  14. Lilian Inoue
    31 de maio de 2016 at 20:33
    Reply

    Oi Camila, lendo o seu relato, dá vontade de desistir… SQN kkkk, vou fazer essa viagem, mas não vou fazer o trekking W, vou fazer os bate voltas rs… chegando em Puerto Natales consigo fechar esses passeios lá mesmo??? Mas adorei as dicas!!!! Bjs

    • Camila Lisboa
      1 de junho de 2016 at 12:24

      Oi Lilian! Não desiste nããããão!

      Dos bate e volta, você consegue fazer por conta. Só te aconselho fazer as contas pra ver… Se você fizer dois bate e volta, pagando duas vezes a passagem TDP – Natales, acho que você consegue pagar um refúgio lá dentro do parque, não precisando acampar (mas precisa levar a comida, senão sai muito caro, rs).

      Dá pra descer na portaria do parque, onde se paga a entrada E NÃO SE PERDE A CARTEIRA (rs) e pegar um ônibus para a hosteria Las Torres… de lá começa a subida pro Mirador. Não precisa de guia nem nada, o caminho é bem marcado e vai ter muita gente fazendo isso. Aí, dá pra dormir no Refúgio Chileno ou no Las Torres, dependendo do seu pique. No dia seguinte, tomar um ônibus até Pudeto e de lá o catamarã e fazer o caminho para o Glaciar, mas não sei se essa perna dá tempo pra ir e voltar no mesmo dia… precisa se planejar bem 🙂

  15. Rafael
    31 de maio de 2016 at 09:17
    Reply

    Haha, também pensei a mesma coisa acampando lá a noite…e voltei! não dava pra aguentar aquela ventania. Levei um tempão pra arrumar a barraca e ela era um páraquedas. Desisti da perna do meio do W, voltei pra Porto e depois fui direto pra perninha das Torres. Quando eu digo que esse ventinho é bruto, ninguém acredita.

    • Camila Lisboa
      31 de maio de 2016 at 12:25

      Dá pra entender! Eu quase desisti também, maldito vendo patagônico… não dormi nada!

  16. Simone Hara
    31 de maio de 2016 at 03:07
    Reply

    Cansei e chorei de dor, frio e frustração só de ler hahahaha trilha só mesmo pros fortes!! Deixo essas emoções pra minha outra metade do blog, minha irmã…
    Não tenho essa garra toda não…
    Mas continue se metendo nessas roubadas, porque pra nós leitores é hilário ler a respeito…

    • Camila Lisboa
      31 de maio de 2016 at 12:25

      =P mas foi ótimo, não me arrependo não!

  17. Aline Pires
    30 de maio de 2016 at 21:06
    Reply

    Menina, que “perrengão”, não curto ficar molhada.. mas pelo menos no final valeu a pena, né?! Lindas fotos.

    • Camila Lisboa
      31 de maio de 2016 at 12:25

      Nem tinha como fugir, no final nem tava incomodando tanto mais… kkkkk

  18. Ana Zacchello
    30 de maio de 2016 at 20:28
    Reply

    Meu Deus! Eu não consigo nem me imaginar nessa situação porque já fiquei desesperada só lendo o que você passou! Que chuvinha, hein!

    • Camila Lisboa
      31 de maio de 2016 at 12:26

      Patagônia sendo Patagônia! Fui tonta eu de não ter imaginado, rs…

  19. Gisele
    30 de maio de 2016 at 19:41
    Reply

    Gente do céu! Parece o extinto programa No Limite.

    • Camila Lisboa
      31 de maio de 2016 at 12:26

      Pelo menos a alimentação não foi bizarra! hahaha

  20. Claudia Pegoraro
    30 de maio de 2016 at 19:28
    Reply

    Camila kkkkk que droga, hein??? Nós pegamos dias lindos em TDP, e as minhas fotos do mirante do lago Grey ficaram ótimas heheheh…mas tem que se programar para uns 3 dias lá, mesmo, que aí algum momento de sol tu vais ter!
    Beijo

    • Camila Lisboa
      31 de maio de 2016 at 12:27

      O circuito W não tem como fazer com menos tempo mesmo, 4 dias foi até que pouco… mas com essa chuva, tinha momentos infinitos, o relógio não passava =/

      Mas valeu a pena mesmo assim!

  21. Edson
    30 de maio de 2016 at 18:56
    Reply

    Eita, que maravilha de caminhada hein!? Assim que é bom… rs

    Mas quando você começou com a carteira perdida, já estava imaginando que o perrengue ia até ser pior, viu? Ainda bem que não rolei a página para ver os spoilers das fotos lindas no final.

    • Camila Lisboa
      31 de maio de 2016 at 12:31

      O da carteira foi o pior… eu ficava pensando na grana que tava lá e no meu cartão de crédito que usava pra sacar o dinheiro do Brasil! Se eu tivesse perdido de vez, o perrengue ia acabar com a minha viagem de vez…

  22. Murilo Pagani
    30 de maio de 2016 at 17:44
    Reply

    hahahahaha
    Tô rachando da desgraça alheia mas sei bem como é isso…
    Torres é f***. Imprevisível em qualquer época do ano!

    Um dos lugares mais lindos que já conheci , mas quando me perguntam de lá já deixo claro que você pode ir e ter um mega azar!

    E também não recomendo que a pessoa faça aqueles passeios de um dia só exatamente por isso. Se não tiver outra opção ou não quiser fazer a trilha, reservar pelo menos 2 dias para Torres!

    Abraço,
    Murilo

    • Camila Lisboa
      31 de maio de 2016 at 12:32

      O clima patagônico é assim mesmo, não dá pra prever! Quem esperaria neve em novembro?!

      Tem que ir preparado pra perrengue, mas sempre é lindo, não tem como <3

  23. Eliliana
    30 de maio de 2016 at 17:32
    Reply

    Oi Camila, o importante são as boas (mesmo que perrengues) histórias pra contar! Obrigada pela sinceridade! Estou indo em novembro e tenho lido muito a respeito da imprevisibilidade de lá! Espero ter sorte!
    A carteira estava lá na volta? Com o dinheiro?
    Em que época você foi? Parabéns pela perseverança e pela coragem! Adorei saber q você é mochileira mão de vaca, tbm sou adepta dessa modalidade e por isso tá dando trabalho planejar o W rsrs muito equipamento pra comprar pra não morrer de hipotermia!
    Abraços!

    • Camila Lisboa
      31 de maio de 2016 at 12:34

      Ahhhhhhh… faltou esse detalhe! Tava na portaria sim! Com todo o dinheiro e ainda recebi MUITO BULLYING dos guarda parques hahahah

      E de equipamento, isso não faltou: a barraca aguentou muito, o saco de dormir esquentava demaaaaais, só que, com a chuva, não tinha impermeável que aguentasse, em algum momento molhou tudo mesmo… Mas a dica é alugar em Natales pelo menos a barraca e o saco de dormir, afinal, onde mais vc vai usar um saco de dormir de -15C? rs… Melhor alugar mesmo!

  24. Regina Oki
    30 de maio de 2016 at 17:03
    Reply

    Camila, que bela coleção de perrengues, e tudo na mesma saga! Mas tenho certeza de que rende boas risadas, até quando você se lembra das piores partes… e nas fotos, sai tudo lindo! rss… Adorei a aventura e fiquei me achando super basiquinha de ter dormido na minha caminha, enquanto você (heroína, que orgulho!) dormiu na barraca que poderia ter saído voando… acho que estou ficando velha… Bela história. Amei o post!

    • Camila Lisboa
      31 de maio de 2016 at 12:35

      E sabe que a gente tá planejando voltar pra lá esse ano? Pra fazer a caminhada de 8 dias? A gente não aprende, rs…

  25. angie
    30 de maio de 2016 at 14:43
    Reply

    djezus cráist não sobreviveria nem no primeiro dia, n sou muito adepta de caminhada e ainda montar acampamento..imagina, num desses ventos ai eu sairia voandoooo
    /o/
    /
    //

    e meu, um dia de bota seca só entre 4?? certeza q eu teria febre de 40 graus, dor de garganta e impossibilitada de tudo

    parabéns mulher, vc sobreviveu!!!

    • Camila Lisboa
      31 de maio de 2016 at 12:36

      Eu juro que não sei como não fiquei doente! Voltei super bem, nem dor de garganta deu…

      Inclusive, na última noite, a gente chapou com um copo de vinho kkkkk acho que o metabolismo tava muito locão, acelerado, que nem deixou a gripe chegar

  26. elizabeth
    30 de maio de 2016 at 14:40
    Reply

    Olá, Camila
    Faltou dizer em que mês vc esteve em Torres (pra eu anotar aqui de não inventar de ir nessa época kkkk)

    • Camila Lisboa
      31 de maio de 2016 at 12:37

      Eli, sabe que é relativo isso de época, rs… Fomos em novembro e, em teoria, era uma época bem boa, com pouca possibilidade de chuva.. mas a Patagônia tem vontade própria! =P

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